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Operadoras de baixo custo em expansão na América Latina

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Operadoras de baixo custo em expansão na América Latina

Como as companhias aéreas de baixo custo como a Sky Airline permeiam o mercado de aviação

A indústria da aviação na América Latina evoluiu muito nos últimos 30 anos. Sendo apenas um ponto no radar da indústria mundial da aviação comercial nos anos 70 e 80, a região abriga atualmente algumas das maiores companhias tradicionais do mundo.

Curiosamente, não são apenas as companhias tradicionais, mas as companhias aéreas de baixo custo (LCCs) as responsáveis por grande parte desse crescimento. Somente nos últimos cinco anos, vimos as LCCs mexicanas Interjet, Volaris e VivaAerobus subirem ao topo e absorverem a participação de mercado deixada pela Mexicana. No Brasil, a Azul se tornou a primeira LCC nas Américas a estabelecer uma operação de longa distância, o que diz muito sobre a velocidade de crescimento desse modelo de negócios.

Embora 98% do tráfego das LCCs esteja atualmente concentrado no Brasil e no México, a demanda atual e futura por tráfego intrarregional e nacional já está impulsionando o crescimento das LCCs em outros mercados de toda a região, como a VivaColombia, na Colômbia, VivaCam, na América Central, e, mais recentemente, a Sky Airline, no Chile. A Sky é um caso particularmente único, pois é a primeira companhia aérea na região que evoluiu para um modelo de LCC a partir de um modelo diferente.

Há alguns meses, o CEO da Sky, Holger Paulmann, acreditava que o mercado chileno estava pronto para uma LCC. Oferecer passagens unidirecionais por preços comparáveis aos de passagens de ônibus e cobrar pelas refeições a bordo são algumas das formas adquiridas pela Sky para começar a implementar esse novo modelo de negócios, que será “sustentável, economicamente viável e resistente a fatores externos como o preço do combustível e a taxa de câmbio”, de acordo com Paulmann.

Notavelmente, a Sky acabou de finalizar o processo de renovação de sua frota, formada agora inteiramente por membros da Família A320, o que os permitiu “simplificar”, como diz Paulmann, incorporando “apenas um tipo de aeronave com uma única classe e distribuição de alta densidade”. Eliminando os voos com várias escalas, os 15 A319s e A320s da companhia aérea passarão mais tempo no ar do que o fazem atualmente, gerando uma economia de combustível significativa.

Mas não é apenas a sua grande utilidade que tornou a Família A320 a escolha favorita da Sky e de LCCs mundiais parecidas. O tamanho e o formato superiores de sua cabine resultam em maiores compartimentos de bagagem, oferecendo mais conveniência e levando a embarques e desembarques mais rápidos. Também é a escolha perfeita para LCCs devido a seus benefícios de economia de combustível, inovação e tecnologia superiores, como controles de voo fly-by-wire e alta confiabilidade.

Em 2014, a Sky recebeu a certificação IOSA da IATA e, de fato, desde 2013 a aérea tem implementado as melhores práticas em tecnologia. Algumas delas incluem FDM, também conhecida como Flight Operations Quality Assurance (FOQA) ou Flight Data Monitoring, que é a análise de dados de voo por meio do software AirFASE da Airbus; uso dos procedimentos operacionais Performance-Based Navigation (RNAV -RNP); e AMASIS (Aircraft Maintenance and Spares Information System) que é uma solução de software integrado para gerenciar a manutenção de aeronaves e logística relacionada. Nos últimos 12 meses, a confiabilidade da Sky manteve-se firme em 99,4 por cento em média. Essa taxa afeta a pontualidade da companhia aérea que, de acordo com Paulmann, aumentou de 70 por cento em 2013 para 95 por cento dos voos saindo no horário e, consequentemente, rendeu à companhia aérea a classificação de 6ª melhor companhia aérea do mundo pelo FlightView.

Está entre os principais interesses das companhias aéreas na região mudar para a tecnologia mais recente a fim de reduzir sua base de custos como fez a Sky, e seu futuro no domínio das LCCs é brilhante. Não seria uma surpresa para a Airbus se outras companhias aéreas na região fizerem o mesmo nos próximos anos.

 

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