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Mercados atuais impõem novos requerimentos para aeronaves wide-body

Mais Artigos Setembro - Outubro 2014

Mercados atuais impõem novos requerimentos para aeronaves wide-body

De curta à longa distância, 200 a 600 assentos, modelos da Airbus cobrem todas as exigências

O mercado da aviação mudou bastante nos últimos 10 anos. Essas alterações ocorreram de tal forma que as exigências do mercado para aeronaves wide-body agora cobrem um grande espectro: de operações domésticas a voos de longo alcance.

Para uma fabricante de aviões, descobrir o que é certo para o mercado nem sempre é fácil, especialmente, quando também se consideram outras exigências como simplificação de frota, flexibilidade operacional e, claro, economia.

A Airbus desenvolveu uma estratégia muito clara para o mercado de aeronaves wide-body, atendendo a esses novos requerimentos e, ao mesmo tempo, cumprindo ou mesmo superando todos os critérios necessários.

Algumas operações domésticas exigem que aviões wide-body atendam aeroportos com restrição de slots, alto crescimento/volume de voos e grandes hubs (centros de distribuição de voos). Atualmente, estas necessidades já existe na Ásia, China e Índia e prevemos que esta tendência deva chegar às Américas em aproximadamente 10 anos.

Os principais elementos para o sucesso de um modelo wide-body, em mercados que operam voos de curta distância, são a confiabilidade operacional, os custos de manutenção adaptados para ciclos curtos, os pequenos períodos de rotatividade e uma cabine mais densa adaptada para este tipo de voo. Neste caso, o A330 Regional é a resposta da Airbus por ser uma versão adaptada do A330, oferecendo menor MTOW (pois o alcance não é necessário), custo de manutenção 20 por cento menor com motores de menor propulsão e alta confiabilidade, de 99,4 por cento (como visto em média para o A330 no mundo todo), com custo unitário tão baixo quanto o do A321neo.

Para operações de maior alcance, que exigem aeronaves de 250 a 300 assentos, os critérios essenciais são baixo consumo de combustível, alta confiabilidade e flexibilidade máxima de rede. Em outras palavras, soluções “turn-key” com custos gerais menores. O ambiente competitivo atual dificulta que plataformas totalmente novas ofereçam economia em termos de Custos de Operação Direta, ou seja, incluindo custos de propriedade. Essa foi a base para o lançamento recente da família A330neo; uma solução de novo motor baseada na bem-sucedida plataforma do A330, oferecendo 14 por cento menos combustível por assento e um aumento de alcance até 350nm. A ferramenta perfeita para operações transatlânticas no norte ou rotas norte-sul nas Américas.

Para missões ainda mais longas e que demandem aeronaves com capacidade entre 300 e 400 assentos, há uma enorme pressão das aéreas em relação às margens de lucros, à medida que a produtividade cai com a distância. Aqui, o objetivo é reduzir os custos operacionais ao máximo, em particular, no que se refere ao consumo de combustível, para recuperar as margens de lucro. O A350 XWB, que logo entrará em serviço comercial, oferece o necessário para estes mercados, com alcance de até 8000nm, 25 por cento de melhoria no combustível, em comparação com a geração anterior, e uma tecnologia totalmente nova exigida por esse tipo de percurso.

Agora, para grandes volumes de tráfego fora dos grandes hubs, onde aeroportos estão saturados, o caminho mais lucrativo para companhias aéreas não é aumentar a frequência, mas, sim, utilizar os slots existentes e aumentar a capacidade. Nestes casos, a Airbus oferece o exclusivo A380. Seu espaço maior permite uma capacidade única de gerar receitas, ao segmentar o mercado por meio de classes de tarifa bem definidas e produtos diferenciados de assentos. Companhias aéreas que atualmente operam aviões wide-body em algumas dessas rotas estão claramente deixando de lucrar ao não operar o A380.

O que torna esta segmentação ainda melhor para as companhias aéreas é que a frota passa a ser simplificada graças a um ponto exclusivo, amplo e peculiar entre cada um desses modelos da Airbus. A classificação de tipo comum do A330 e A350 (mesma licença para pilotos voarem ambos os modelos) e a Classificação de Tripulação Cruzada (menos tempo de treinamento de tripulação ao fazer a transição de uma aeronave para outra) entre A330, A350 e A380 permitem que companhias aéreas se beneficiem dos menores custos com tripulação e da total flexibilidade operacional ao operar essas aeronaves em sua malha.

 

Para mais informações, entre em contato:
Patrick Baudis
Vice-Presidente de Marketing para as Américas
patrick.baudis@airbus.com

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