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Uma nova era da tendência de upsizing de aeronaves

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Uma nova era da tendência de upsizing de aeronaves

Em setembro, a Avianca foi a primeira companhia aérea da região e uma das pioneiras no mundo a receber o novo membro da família de aeronaves de corredor único da Airbus – o A321neo. Na América Latina, companhias aéreas como Avianca, Azul, Interjet, LATAM e Volaris já firmaram compromissos para o maior membro da família A320, e a Airbus espera que muitas outras sigam essa tendência muito real de upsizing, que ocorre não só na região, mas no mundo todo. Na verdade, 45 por cento das entregas de aeronaves de corredor único da Airbus na região em 2016 foram de unidades A321, em comparação com apenas 2 por cento em 2013. Embora este nível de entregas provavelmente não seja sustentável, é uma indicação clara da direção do mercado.

Essa tendência também é consistente com os resultados do recente Airbus Latin American and Caribbean Market Survey (pesquisa sobre o mercado da América Latina e o Caribe), no qual quase três quartos dos entrevistados acreditam que, nos próximos 10 anos, as companhias aéreas precisarão de aeronaves de corredor único maiores do que aquelas que estão em serviço hoje. Curiosamente, 24 por cento dos entrevistados hoje veem as necessidades futuras em termos de permanecer com aeronaves do mesmo tamanho, com um crescimento de apenas 11 por cento em 2015. Este é provavelmente um reflexo do fato de que as companhias aéreas já começaram a fazer o upsizing dos A319 para A320 e dos A320 para A321.

Então, o que está impulsionando essa tendência? De acordo com a pesquisa, ocorreu uma dramática mudança nos fatores mais importantes que afetam o tamanho das aeronaves, sendo que as restrições aeroportuárias ocupam o primeiro lugar para quase metade dos entrevistados em 2017, em comparação com pouco mais de um terço em 2015. O congestionamento é um problema que o setor enfrenta hoje, e isso só ficará mais desafiador nos próximos anos. O A321 permite que as companhias aéreas aumentem a capacidade dos assentos, reduzam os custos unitários e acomodem o crescimento do tráfego com uma única solução, resolvendo ao mesmo tempo essas restrições aeroportuárias.

A inovação também está desempenhando o seu papel; a economia de queima de combustível de dois dígitos do A321neo significa que muitas rotas que anteriormente estavam além da autonomia do A321 agora podem ser operadas economicamente, trazendo mais oportunidades para ver o A321neo voando nos céus latino-americanos nos meses e anos que virão.

 

Para maiores informações:
Paul Moultrie
Head of Marketing – Airbus, Latinoamérica y el Caribe
paul.moultrie@airbus.com

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