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Custos de Transição de Frota: Muito Barulho Por Nada

Mais Artigos Junho - Julho 2011

Custos de Transição de Frota: Muito Barulho Por Nada

Quando chega o momento de se renovar a frota com as aeronaves mais avançadas tecnologicamente, muitas operadoras que não são clientes da Airbus manifestam sua preocupação com a complexidade e os custos envolvidos na transição. No entanto, esta concepção errônea pode ser facilmente esclarecida se olharmos mais de perto e em detalhe o verdadeiro custo associado a uma transição de frota.

Os dois principais elementos geradores de custo em uma transição de frota são as peças de reposição e o treinamento. No caso das peças de reposição, a melhor solução geralmente inclui um investimento mínimo inicial na previsão e estocagem de peças de reposição para cobrir as necessidades mais críticas. O restante seria coberto por acordos com empresas terceirizadas que possam oferecer acesso a grupos de compartilhamento de peças de reposição e a um estoque local para aluguel.

No que diz respeito a treinamento, ele será necessário principalmente para mecânicos, tripulação da cabine e tripulação do voo, sendo que esta última é a que acarreta maior custo, por exigir sessões no simulador.

Uma análise detalhada do fluxo de caixa geralmente mostra que os custos de transição representam uma parte muito pequena dos custos operacionais diretos de uma companhia aérea. Por exemplo, uma frota de 20 a 30 aeronaves tem um custo de transição entre 0,3% e 1% dos custos operacionais diretos, enquanto uma frota de 5 a 20 aeronaves tem um custo de transição entre 0,5% e 2% - em geral uma despesa menor do que a percebida pela maior parte das companhias aéreas.

Se compararmos estes números ao impacto das variações no preço do combustível ou ao efeito do envelhecimento sobre os custos de manutenção, fica claro que é muito mais lucrativo trocar a frota atual por aeronaves de nova geração, apesar dos custos de transição.

Há maneiras de atenuar o ônus de uma transição de frota, especialmente se for adotada uma abordagem gradual, na qual a Airbus tem bastante experiência.

Por isso, não tenha medo da mudança, já que em última instância o custo de operar a frota antiga pode acabar sendo mais alto que o custo da mudança.

Para mais informações, entre em contato com:
Patrick Baudis
Vice-presidente de Marketing, América Latina e Caribe
patrick.baudis@airbus.com

 

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